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 Treinos De Hawk Black

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Shi
Rei Dos Piratas
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MensagemAssunto: Treinos De Hawk Black   Treinos De Hawk Black EmptyQui Abr 21, 2011 6:50 am

Sábado. Manhã. Acordava com o sol iluminando o lado de minha cama, saltando pela janela num quarto privilegiado, de frente para o mar. Para uns era ruim, por pegar o primeiro sol da manhã e ainda ter o quarto quente durante todo o dia, mas eu não me importo. O futuro é meu e um simples quartinho ruim não iria mudar minha perspectiva de vida. Me levantava e olhava pela janela, dando de cara com o sol já todo exposto acima das ondas. Que lindo dia. Abria a janela e colocava a cabeça para fora, logo uma forte brisa do mar se chocou contra meu rosto, balançando meus cabelos. Era o início de mais um dia de vida.

- Que lindo... - Dizia com o rosto em transe. Tinha essa estranha mania: Quando me deparava com alguma coisa que me captasse, encarava aquilo por um tempo que não conseguia medir. Poderia ficar alí o dia todo, se uma sirene não tocasse anunciando o início do dia de trabalho na marinha.

Sorria. Colocava meu uniforme e partia para a área de treinamento, o local onde todos nos exercitavamos antes do início de todos os dias de luta. Chegava lá e retirava a parte de cima do uniforme, era muito quente para fazer exercícios em pleno sol da manhã. Meu corpo fazia inveja a algumas pessoas: era magro, mas ainda tinha os músculos definidos, enquanto vários penduravam barrigas por cima dos cintos. Partia para os treinamentos de braço, me agarrando a uma barra que ficava a mais ou menos 2,5m de altura. Ficar pendurado lá já é um exercício, ajudava os músculos a se alongarem e evitava que eles distendessem, mas ficar lá toda a manhã não me ajudaria a ficar mais forte. Puxava a barra me ergendo em sua direção, passando-a até a altura do pescoço. Descia até a posição inicial. Mal tinha feito uma e meus músculos do braço já começaram a doer, percebia que fazer aquilo devagar só o tornaria mais difícil. Entrei então numa sequência de três seguidos, na terceira eu mal cheguei até o final e soltei a barra, apoiando as mãos no chão para não perder o equilíbrio. Meus bíceps já estavam aquecidos, doiam um pouco, mas nada que não seja normal num exercício como aquele.

- Ok, eu termino isso depois. - Nesse momento, via um dos outros marinheiros caindo de lado com o peso, todos riram, eu acompanhei. A camaradagem alí era grande, eramos todos conhecidos e podiamos apoiar um ao outro. Fazia uma gracinha então. - Ey John, da próxima tenta a barra sozinha. - Riamos mais, nem mesmo ele resistiu e caiu na risada. Abandonava o grupo e ia para o próximo exercício.

Começava a caminhar numa pista que tinhamos lá, uma média de 500m de comprimento. Acelerava o passo até estar correndo num ritmo confortável, respirando pelo nariz para evitar fadiga. Sentia meu coração batendo pelo peito, podendo escutar-lo caso parasse para prestar atenção. Com um tempo eu diminuia o ritmo até voltar a caminhar, tinha que dar um tempo para recuperar o fôlego, e aproveitava para ver quantas voltas eu tinha dado. Três voltas? Só? Deus estava com cançasso suficiente para toda uma maratona. Decidi parar alí, era melhor para meu metabolismo. Corria até um canto e me deitava numa cama de pedra, encolhendo as pernas e começando a fazer abdominais. Os mais simples eram fáceis, repetia o abdominal vinte vezes para a frente. O engraçado era que fazendo abdominais o que menos incomodava era o abdômen, mas o pescoço que sustentava todo o movimento. Após terminar os primeiro vinte, cruzava uma perna na outra e segurava minha cabeça com as mãos, me erguendo e tocando o cotovelo de um lado com o joelho do outro, primeiro com o lado direito. 20 repetições e trocava de lado. Por fim eu colocava as pernas para cima e segurava, sentindo a contração queimar no abdômen por meio minuto. Acreditem que os ultimos segundos parecem quase séculos, muito doloridos. Descia as pernas e respirava, estava na hora de parar o treino. Me levantava e pegava uma toalha para limpar o suor, quando saia para as duchas, escuto um grito e vejo pessoas soltando os pesos e correndo se amontoando em circulo ao redor de alguma coisa no chão.

- O que aconteceu? - Eu perguntava correndo em direção a eles. Afastava as pessoas até chegar no centro do círculo, me deparando com um marinheiro que tinha se registrado a pouco tempo com um braço torcido, e aparentemente deslocado. Eu relaxava, mesmo todas as pessoas ao meu redor estando em pânico. - Ah! Isso? Ele só deslocou o braço.

- Só isso? Você sabe concertar? - Dizia um amigo dele que estava no chão com ele.

- Claro, é só fazer isso. - Me ajoelhava ao lado dele e segurava o ombro dele com uma mão e a outra deixava pressionando seu peito. - Isso vai doer, agora segurem ele e dêem uma toalha para ele morder.

Os outros ajudavam. Uns seguravam o outro braço e o tronco enquanto outros procuravam toalhas limpas. Assim que ele a mordeu, contei 3 segundos e puxei o braço ao mesmo tempo que empurrei o peito, trazendo o braço até o local de origem. Ele gritou mordendo a toalha com tanta força que as veias do pescoço dele saltaram e sua cabeça ficou vermelha. Depois do choque, ele voltou ao chão ofegante, mas aliviado.

- Vale cara. - Foram as únicas palavras dele antes de todos gritarem de felicidade. Eu me levantava e ia para o chuveiro, quando um sargento me chamou.

- Foi você que fez aquilo garoto?

- Sim, ele só teve o ombro deslocado, deve ter pego muito peso de mal jeito, acontece com todo mundo. - Sorria, voltando a andar em direção aos chuveiros. Ele me chama atenção novamente.

- Então vá até a minha sala depois do almoço, tenho um trabalho para você.

Parei para escutar o que ele dizia, ainda de costas para ele, e voltava a caminhar. Estava muito feliz, mas tinha que parecer profissional. O banho e as tarefas foram aceleradas, juro que nunca tinha lavado um chão tão rápido. Terminava o almoço e partia para a sala do tal sargento, sendo recepcionado prontamente por ele. Me sentava em frente a mesa dele, ele me mostra uma foto de um homem velho com um charuto na boca.

- Esse homem se chama Ryou C. Dalan, chamado "Old Dalan". Ele comanda o cartel de armas na cidade e precisamos capturar-lo. Agora, ele vem muito ruim de saúde ultimamente e precisa de um médico competente, e como percebi você tem essas qualidades.

Me senti importante quando concordei com o sargento, que tinha me escolhido dentre tantos para uma missão de espionagem como aquela. Ele prosseguia:

- Você precisa fazer um teste oral parar poder ser chamado para ser um dos médicos, mas caso você não passe você é morto, já perdemos um nessa brincadeira... - Ele faz uma pausa, em respeito, e então continua. - Posso contar com você?

- Claro. - Minha resposta foi automática, não tinha o que pensar. Era minha primeira missão sozinho e queria aproveitar direito dela. - Quando começo?

- Agora - Ele sorri e me entrega uma mala com uma roupa de médico e um livro. - Esse é o livro que eles usam de base. O estude e ainda hoje vá até o sallon na parte nobre da cidade. Pode ir.

Saia da sala com a maleta e o livro em mãos, indo até o canto mais calmo da base: a biblioteca. Sério, uma biblioteca dentro da base da marinha com marinheiros tão espertos quanto pedras era uma perda de dinheiro, mas era um bom lugar para eu passar meu tempo sozinho, calmo e sem barulhos. Chegava e me sentava em uma das muitas cadeiras vagas, colocava a mala e o livro em cima da mesa e começava a leitura. Os minutos passavam e eu foleava páginas e páginas de puro conhecimento médico sobre pulmões, fígados, órgãos vitais que são facilmente afetados por vícios de piratas e pessoas ricas. Pulmões podiam se esticar até ocupar o tamanho de uma quadra de tênis. Uso excessivo de cigarros e charutos matam os alvéolos o que dificulta a entrada de oxigênio no sangue, além de deixar o usuário com mal hálito e dentes amarelos. O fígado filtrava o sangue eliminando as impurezas. Com a bebida, o fígado tinha que trabalhar muito mais e não dava conta, criando acumulações que mais tarde podem facilmente comprometer todo o órgão. Fechava a ultima página no livro e me sentia pronto, afinal muita daquelas coisas eu já tinha visto pelo menos o básico na escola. Colocava a tal bata e partia para o local do encontro.

É um local agradável. Cortinas em tons claros enfeitavam as paredes brancas enquanto um arrumado barman limpava um copo, cena clássica que sempre lido. Me aproximo dele, perguntando:

- Estou aqui atrás do Old Dalan.

Ele faz uma pausa. Pega uma arma e aponta para mim na frente de todos. Pareciam estar tão acostumados com aquilo que não ligavam, ele então começou perguntando:

- Como fazemos um fígado parar de doer?

- Precionando para aliviar as células nervosas que envolvem o tecido adiposo do fígado.

Ele recuou um pouco, então voltou a bombardear com perguntas. Uma atrás da outra ele falava sobre tudo relacionado aquilo que estava no livro, o sargento tinha acertado em cheio. Após umas 7 ou 8 perguntas, ele abaixa a arma e abre uma porta, me guiando até ela.

- Desculpe, mas preciso tomar todas as precauções. Você é um bom médico, mas não é marinheiro, é? - Ele aproximava o rosto de mim, me encarando como se estivesse descobrindo meu disfarce. Eu recuava a medida que ele se aproximava. Balançava a cabeça, nervoso, comentando.

- Se eu fosse um marinheiro eu já teria te atacado quando tive chance não? - Uma gota de suor escorreu por meu rosto, estava nervoso.

- Hahahaha! Eu acho que sim não é? - Ele sorria mostrando as rugas ao redor dos olhos. Chegavamos a um quarto onde o uma grande cama era a única coisa nele além do branco de aparelhos de ultima geração. Tecnologia roubada da marinha, só podia. Em cima da cama, o velho da foto estava respirando com dificuldade e ao lado dele dois homens altos com bainhas presas ao cinto. Eu me aproximava do homem e sentia seu pulso, escutava o coração, o básico. Com alguns segundos ele gemia apertando o fígado, produto de vários anos de bebida.

Tinha que me livrar dos guardas. Assim que o "mordomo" fechou a porta, eu coloquei meu plano em ação. Os dois eram enormes, mas pareciam muito burros.

- Ei, só por curiosidade, qual de vocês é o mais forte? - Os dois bateram as mãos contra o peito, eles se entreolhavam e olhavam para mim.

- Eu sou o mais forte claro, por que sou o maior! - Um loiro com cara de lesado disse, indo até a parte da frente da cama. O outro o seguia até a parte do centro. Nesse momento, eu cortei a bainha com um bisturi segurando sútilmente a espada. Ele parecia não perceber enquanto eu escondia a espada atrás da cabeceira da cama. Eles continuavam a discutir.

- Nada disso! A mamãe sempre disse que eu era mais forte!

- Isso por quê ela não queria que você ficasse triste com um irmão tão forte quanto eu!

Eles começavam a segurar suas golas, como se quisessem erguer o outro. Eu pegava a espada e sacava, mas seu barulho chamou a atenção deles.

- Ei mano, ele pegou sua espada!

- Minha espada! Seu inseto... Vamos pegar-lo!

Os meio-gigantes davam um passo e o chão tremia. Aquilo devia avisar aos outros capangas e eles chegariam rápido. Não precisava ferir-los, eles não tinham nada haver com aquilo, então peguei a espada e parti contra um deles, acertando-o com a parte cega da espada na sua canela. Com um bom movimento o fiz perder o equilíbrio numa perna e cair, e com uma ajuda da sorte ele bate o nariz no chão, apagando. O segundo vinha logo com a espada em minha direção, atacando de cima para baixo. Eu defendia com a minha espada, mas sentia a força dele muito maior que a minha. Aliviei o peso e desviei para a direita, o fazendo chocar a lâmina contra o chão e prender a espada. Saltei sobre a espada e corri pelo braço dele chegando ao rosto com poucos passos e acertando-o no meio com o cabo da espada, o fazendo cair inconsciente no chão. A porta se abria e uma faca cortava um fio de meu cabelo, o mordomo tinha chegado.

- Sabia que não devia ter confiado em você... - Ele dizia sério.

- Confie mais em seus instintos na próxima vez. - Provocava.

Ele avançava como um raio em minha direção, com passos rápidos e adagas em suas mãos. Eu defendia um golpe com a espada, mas com a outra ele corta minha manga e uma parte de meu braço, fazendo umas gotas de sangue escorrerem. Estava ofegante enquanto ele tinha acabado de entrar na luta.

- Você não tem nada haver com isso! - Eu tentava convencer-lo a parar. Tinha que livrar-lo daquela vida, ele podia trabalhar honestamente com todas aquelas habilidades.

- Eu tenho sim! - Ele começava a chorar, avançando em minha direção novamente. Desça vez eu conseguia defender os ataques, ele pausa novamente, e continua a chorar. - Eu não pos...so deixar de protege...r-lo... - Abaixava a cabeça, as lágrimas caiam em direção ao chão. Eu pensava que ele tinha desistido até ele partir em minha direção. Corria contra ele num duelo corpo a corpo, mas consegui desviar o golpe dele e bater com o cabo da espada em sua nuca com tanta força que o fez cuspir enquanto caia inconciente.

Marinheiros chegavam no local seguidos pelo sargento. Old Dalan mesmo com toda aquela confusão dormia como se não estivessemos alí. O sargento deu uns tapinhas em minhas costas e então fez uma breve continência.

- Está liberado.

- Obrigado senhor! - Reverênciava em respeito e voltava para a base.

O caminho devolta foi tranquilo. Tinha completado minha primeira missão com êxito e estava em paz. Subia as escadas da base pensando em como um dia pode mudar do seu início ao seu fim. Estava muito cansado e louco para dormir. Ao abrir a porta, outra surpresa: Os papeis tinham voado por todo o quarto por quê a janela tinha ficado aberta.


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Narração
Minhas Falas
Falas Sargento
Falas Mordomo
Fala Irmão mais velho
Fala irmão mais novo
Falas Randomicas.



Premios:(geralmente adm's dão os premios ou narradores mas eu so adm entao eu calculo oque eu ganho)
Físicos +2

Sociais +2

Mentais +2
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